“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16 – NVI)
“Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra.”
Mateus 2:11
Quando vemos crianças pequenas nos colos de suas mães contemplamos aquele “amor incondicional” que nasce daquela mulher que gerou seu filho. São momentos tão lindos que todos querem deixar registrados com fotografias, em diversos cenários, estúdios fotográficos e até com pessoas que tem alguma ligação afetiva com a criança e sua mãe.
Não distante disso, temos esta cena descrita nesse versículo, os magos entram na casa e contemplam Maria segurando seu filho, que provavelmente deveria estar envolto em faixas. Eles devem ter percebido o tamanho do amor que ela tinha por essa criança tão somente em sua expressão e, ao mesmo tempo eles estavam vendo com seus próprios olhos aqueEle que aguardavam com ansiedade.
Porém nesse momento também precisamos olhar para Maria, qual seria a reação dela ao receber esses três magos que vieram de uma terra distante e apareceram tão inesperadamente? Talvez o que mais impressionaria ela não era a presença daquelas pessoas, mas sim os presentes que eles estavam oferecendo à Jesus.
Algo de anormal havia naqueles presentes, pois, que honra teria José, um humilhe carpinteiro junto de Maria, para aceitar o ouro como um presente à seu filho? Ou em que seria útil para Jesus aquele incenso, visto que era usado nas ofertas? Ou ainda mais, que eles fariam com a mirra em Jesus? Uma especiaria que até se usava para enfermidades, porém era aplicada sobre defuntos? Talvez Maria assustou-se e ficou confusa com esses presentes! Mas aquela oferta dos magos estava mostrando tudo aquilo Jesus seria.
O ouro era um presente digno a reis, assim como Jesus é reconhecido por sua realeza e glória, o Rei dos Reis, Senhor dos Senhores (Apocalipse 19:16). No caso do incenso, este representava o que Cristo faria como sacerdote, oferecendo sacrifício e orando pelo Seu povo (Salmo 141:2, João 17:20). Já a mirra mostrava que a morte de Cristo era inevitável, pois aquela mesma especiaria que era usada para cura também era usada em cadáveres (João 19:39), assim Cristo morreu, para que por sua morte, Ele próprio pudesse ser a cura de todos.
Maria somente compreendeu quem Jesus realmente era mais tarde! Mas para nós, que tal conhecer melhor quem é o nosso Salvador ? Contemplar Ele? E ao menos tentar entender o amor que tem por nós ? Comecemos isso lendo a Palavra de Deus: a Bíblia! E descobrindo o tamanho do presente que é ter Jesus, pois o Seu valor é mais do que tudo!