“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16 – NVI)
“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam”
Mateus 5:19-20
Se você tivesse um local para esconder e proteger o que tem de mais valioso, indiferente do que fosse, o que guardaria dentro dele? Enquanto muitos ali deixariam seu dinheiro, objetos de ouro e pedras preciosas, outros depositariam seus carros, casas, trabalhos, mas ainda outras pessoas guardariam seus cônjuges, filhos e pais. Isso nos leva a questionário o que temos de mais valioso? Ou melhor, o que consideramos ser mais valioso, e que guardaríamos a “sete chaves”?
Todos nós temos prioridades em nossas vidas, e sem perceber criamos uma hierarquia para elas. Por exemplo, posso até considerar o trabalho muito importante, mas se durante ele não paro de pensar em futebol e quando vou para casa fico buscando notícias de futebol e assistindo jogos, não é notório que apesar de classificar o trabalho como importante, o futebol está ocupando algo a mais no meu coração? É apenas um pequeno exemplo, mas mostra como nos comportamos com essas prioridades.
Talvez você questione: mas o que há de errado nisso, se cada um tem suas próprias preferências? Bem, realmente não há nada de errado, entretanto há um alerta para que atentemos sobre o que priorizamos em nossas vidas, ou o que colocamos nesse baú como se fosse nosso tesouro.
Tudo que ajuntarmos que for dessa terra, nela ficará, pois aqui tudo é muito instável. Hoje posso ter um carro que é meu sonho é amanhã ele ser roubado, hoje posso ter o emprego que mais queria e amanhã ser demitido. Assim, quando perdemos algo de valioso, como ficamos tristes e desanimados, afinal aquilo era de grande valor para nós.
Por isso Jesus nos ensina a ajuntar tesouros no céu, onde não possibilidade de ser perdido. Tudo que lá ajuntarmos será eterno e não terá fim, além de não termos o risco de sermos surpreendidos com notícias ruins.
Mas que tesouros são esses? Seriam coisas intangíveis e que não posso nem desfrutar? Como faço para ter algo de valor assim? Bem, apesar de tantas perguntas, a resposta é simples: Cristo! Pois é nEle que “todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos” (Col 2:3). É nEle que podemos achar o real descanso de nossas cargas e segurança de nossos temores (Mat 11:28). É nEle que podemos confiar e pedir auxílio pois somente Ele sabe o que é ser tentado em tudo (Heb 4:15). Somente por Ele podemos ter a segurança de que há salvação para nossas almas, e que por meio de Sua obra teremos morada eterna junto de Deus (Jo 14:1-4).
Que mais poderia falar? O Evangelho revela essas “insondáveis riquezas de Cristo”, cujas quais Paulo se alegra por tamanha graça (Ef 3:8). Afinal Cristo não é intangível, mas sim Ele deseja estar não só tocando em cada um de nós, porém, muito mais que isso, pois Ele quer fazer morada em nós.
Afinal, há maior riqueza do quer ter dentro de nossos corações aquEle que não só nos criou, como também nos sustenta, guia, cuida e educa. E ainda mais que isso, porque Jesus também nos salvou para estar conosco eternamente. Portanto, há maior riqueza do que ser herdeiro daquEle que é dono de tudo? Renda-se a Cristo!